A vitrine é o equivalente nas lojas à Comissão de Frente das Escolas de Samba. A Comissão de Frente é um quesito apresentado pelas Escolas de Samba, onde se apresentam dando boas vindas ao público, em uma amostra profissional do desfile que será apresentado a seguir.
A vitrine, por sua vez, deveria ser um quesito apresentado pelas lojas através do qual elas se apresentam, dando as boas vindas aos Clientes e oferecendo uma amostra do que pode ser encontrado dentro do ponto de venda.
Na prática nem sempre é assim. Você já se perguntou porquê?
Convido você a pensar sobre isso junto comigo.
Montar vitrines minimamente apresentáveis dá trabalho.
Montar vitrines medianamente apresentáveis dá mais trabalho ainda.
Montar vitrines deslumbrantes dá MUITO trabalho e ainda requer planejamento, investimento e produção.
E nem todo mundo está disposto a ter esse trabalho e fazer esse investimento, mesmo reconhecendo por unanimidade a importância dessa Comissão de Frente para os resultados da loja.
Os motivos são os mais diversos: falta de ideias, de iniciativa, de liderança, de tempo e de profissionais capacitados. Todos juntos ou separadamente, esses argumentos não se sustentam.
Então a atenção da loja se volta para o marketing: redes sociais, loja virtual, web-site, propagada, e-mail marketing.
Todo esse trabalho tem como objetivo maior levar os Clientes até as lojas.
Chegando às lojas – isso se algumas das ações de marketing funcionar -, o quê o Cliente encontra? Uma vitrine chocha.
Chocho [ˈʃoʃu] adjetivo 1. insípido 2. estéril 3. sem interesse; vão; insignificante 4. sem entusiasmo; desanimado.
Reza a cartilha de marketing que, estando no ponto e venda, o Cliente deveria ter uma experiência de consumo no mínimo interessante.
E a experiência de consumo começa na vitrine. A famosa Comissão de Frente da loja.
Se a sua vitrine não representa tudo o que você pode oferecer aos seus Clientes, está na hora de parar para repensá-la.
Em tempos de crise, não dá para deixar a sua loja cair para o “segundo grupo”.