Rir de si mesmo pode ser uma aposta certa de diferencial para o Varejo. Afinal, a propaganda brasileira sempre incorporou o humor do nosso povo.
Pesquisas recentes (Ace Metrix3) comprovam que o humor chama mais a atenção dos consumidores e aumenta a sua predisposição em vê-la outras vezes.
Mas assistir não é comprar nem aderir a determinada marca.
David Ogilvy já alertava que os clientes compram benefícios, não piadas.
Mas os dois conceitos – humor e venda de benefícios – não tem que ser necessariamente excludentes.
Marcas da sandálias, cervejas e automóveis são apenas algumas das que se utilizam do humor para criar empatia com os consumidores e angariar imagem positiva.
Quando o assunto é vitrine, sempre defendi a tese de que o humor – assim como o nonsense – pode se transformar na grande sacada em tempos de cegueira promocional e cansaço mercadológico que assola a todos.
Curiosamente, na loja virtual da Vitrine Mania os modelos que apostam no humor sempre foram preteridos. As escolhas são quase sempre convencionais.
Uma das hipóteses explicativas remete ao receio de confundir a loja ou a marca com a brincadeira na vitrine; outra possibilidade é imaginar que a piada na vitrine pode “ofender” o consumidor.
Nenhum das duas opções me convence de que apostar na brincadeira vez ou outra não seja uma opção a ser testada.
Não diga não pelo cliente. Vamos deixar que cada um decida se vai ou não rir da sua brincadeira.
Se você quer saber mais sobre o uso do humor na propaganda, recomendo o excelente trabalho de Celso Figueiredo Neto e Rodrigo Mantovani Pereira – da Universidade Presbiteriana Mackenzie – “HUMOR E PERSUASÃO NA PUBLICIDADE DA TELEVISÃO BRASILEIRA”.
Enquanto isso, curtam a Galeria de adesivos da Vitrine Mania que apostam no humor:
Como Agarrar um Milionário? Com lingerie nova, é lógico!
It’s Raining Man. Nem poderia ser diferente, com tantas opções na vitrine…
Presentes que enfeitam e não engordam a sua coelhinha.
Dia das Mães: o Emprego mais Difícil do Mundo.